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Abduções em Tempos de Transição Planetária

Essa postagem é um alerta em tempo de transição planetária, especialmente às Sementes que, na ânsia de se conectarem com sua origem e mesmo de “ter um contato” com seres de outras realidades acabam por se colocarem em situações de risco desnecessário.

A realidade das abduções não é um assunto a ser tratado de forma leviana, muito menos barateado em troca de uma experiência que além de nada acrescentar, pode se revelar profundamente traumatizante ou mesmo arruinar todo processo de Despertamento da criatura religada ao seu Eu Matriz – seu banco de dados de memória original.

A pedido das Famílias Estelares de Plêiades, Orion, Sirius, Lira, Jupiter, Cygnus e Arcturus, além dos Telosianos da Intraterra e cidades Aghartinas coligadas venho citar algumas instruções urgentes repassadas esta noite:

  1. Não abram seu campo aleatoriamente, SOMENTE PERMITAM O ACESSO E A INTERVENÇÃO DA SUA PRÓPRIA FAMÍLIA ESTELAR;
  2. Não vá atrás de pessoas que têm contato na esperança de obter o mesmo ‘na carona’ delas; vocês não sabem as reais conexões espirituais e extradimensionais de muitos que se colocam como líderes e fornecedores de respostas, pois FALAR DA LUZ não significa estar em sintonia com ela;
  3. Todos os protocolos de contato e reconexão a uma realidade exterior a vivida na superfície do planeta Gaia só podem ser conduzidos com segurança a partir das diretrizes estabelecidas pela própria família estelar de cada semente, de acordo com suas condições e predisposição mental e emocional, por isso a Tríplice Aliança somente trabalha com a mentoria individual na programação das ferramentas passadas aos Despertandos, porque…
  4. … A VERDADE QUE NÃO É EXPERIMENTADA EM PRIMEIRA PESSOA, NADA É ALÉM DE MAIS INFORMAÇÃO (que pode conter diferentes taxas de parcela de uma Verdade Maior), podendo servir para impor visões partidaristas que não correspondem aos interesses da Confederação nem tampouco visam favorecer o processo de Despertamento da Semente que ora cumpre função em Gaia;
  5. É preferível não ter nenhum contato autorizado pela Família Estelar da Semente, do que ter vários aleatórios cujos interesses variam de escusos aos que se caracterizam claramente como operações de Falsa Bandeira;
  6. Às linhagens cujo passado remetem às guerras e batalhas, lembramos que estão aqui os voluntários que visam atuar em uma Operação de Resgate, sobretudo da Consciência, e não em mais uma batalha em que não haverá vencedores nem derrotados; apenas resultados maiores ou menores no número final de adormecidos;
  7. Neste momento as velhas forças que se vêm ameaçadas em seu falso poder apelam para medidas extremas na vã tentativa de conter a Onda Maciça de Despertamento assim como inviabilizar o cumprimento de missões específicas, e a melhor maneira de se manter fora do caos é zelando pelo seu padrão vibratório, atentando para a sintonia das ondas eletromagnéticas emitidas pelos aparelhos de televisão, computadores, celulares, assim como para os padrões de frequência autoemitidos e emitidos por pessoas próximas;
  8. Não ofereça campo para conversas desestabilizadores, negativas, julgamentativas e que (re)clamam por padrões repetitivos de experiências desagradáveis. SE algo foi ruim, deixe no seu passado. Lembramos também que vocês não são obrigados a ouvirem os áudios nem os textos que lhes são enviados e que não estão em ressonância com aquilo que desejam experienciar, tomar ciência, nem tampouco tomar partido sobre questões que cabem somente a outros decidirem a respeito. Priorizem o tempo de vocês em coisas úteis para seus processos pessoais. Na língua inglesa existe um ditado que diz que a desgraça gosta de companhia: temos esperança que vocês escolham não ser essa companhia.
  9. Com relação à sua condição de contatado, pedimos que seja extra cuidadoso, não abordando o tema com pessoas que não compreendem esses assuntos, não se prestando a servir à curiosidade alheia e muitos menos se voluntariando como cobaias para pessoas que não têm as mínimas condições de oferecer a vocês esclarecimentos concretos e muito menos segurança energética. O campo energético de um contatado funciona de forma diferenciada, e ao reunir um grupo de pessoas com essas características esses campos se comportarão de forma inesperada, podendo causar eventos para quais os que se propõem a experimentá-los não estão preparados, além de abrirem outras possibilidades de risco desnecessário. Portanto vá apenas a locais e busque o auxílio de terapeutas indicados por sua mentoria particular. Se você não consegue clareza nisto, trabalhe com afinco na limpeza dos seus chakras, realinhamento e meditação. Acredite: não é necessário mais do que isto para uma comunicação básica. A sua Família Estelar está sempre a disposição para orientá-lo diretamente, sem intermediários.

Termino por aqui essa transmissão da Tríplice Aliança reiterando que não nos permitamos agirmos como cobais, nem abrindo as portas de nosso ser a qualquer um com um bom discurso, da mesma forma que não abrimos as portas de nossa casa a vendedores simpáticos. Uma ideia é também um produto, e alguns produtos são cavalos de Troia.

Stella

para a Tríplice Aliança – Telos

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A Ruptura

Uma História de Amor para Sementes Estelares

            Num Reino distante eles nasceram, e foram criados por aqueles ao seu redor que lhes diziam sobre os segredos, as maravilhas e as obrigações de serem quem eram.

            Ao chegarem à idade fértil, chamou-lhes o Rei e disse:

            – Ide e fazei conforme o ensinado. Comportem-se sem jamais trair a unidade que se forma a partir de suas forças e em meio às adversidades, lembrai de quem verdadeiramente são, apoiando-se mutuamente e quando um cair, seja o outro a levantá-lo. Hão de se espantar com o vosso poder, e quando indagarem de onde ele vem, dizei:

“- Eis que não o sei, só o sinto, e que este sentir perpassa a nós como num dínamo, quanto mais afinados estejamos.”

E abençoando-os, deixou-os partir.

            Durante a primeira parte da caminhada, as palavras do Rei ecoavam-lhes na mente:

“Vois sois Força! Vós sois Beleza!”

E eles por vezes se olhavam e trocavam sorrisos cúmplices, rejubilados por serem quem eram.

            Chegaram pois a uma estalagem e nela havia barulho, muitos cheiros e diferentes atividades. Das mais nobres às mais mesquinhas eram negociadas às mesas, nos cantos e nos balcões. Ao verem os recém-chegados logo os negociantes foram-lhe ofertar seus negócios, porém eles recusaram, a todos, horrorizados.

“Como havia de terem já se esquecido do que o Rei decerto também lhes dissera, assim que partiram do Reino?” Era um mistério, mas agora cabia-lhes ali sobreviver, descansar e comer, portanto embora ressabiados foram tratar de negociar daquilo que mais lhe fazia precisão naquele momento.

            À noite em seu quarto assustados abraçaram-se. A estalagem era por certo assustadora, mas eles podiam ao menos ver nos olhos um do outro ainda o reflexo da vida que tinham no Reino.

            Pela manhã ele foi informado de que deveria ir com os outros caçar para conseguirem alimento, e ela foi deixada só na companhia das outras que também começavam a ditar-lhe as regras que melhor garantiam a sobrevivência de todos.

            “Eles saem e nos trazem coisas de que precisamos; nós cuidamos dessas coisas, as limpamos e preparamos – é uma troca justa, é assim que tem sido.”

            E ela limpou e preparou o que eles trouxeram ao final do dia.

            Quando o vento aumentou, ele lhe disse:

“- Preciso partir por dias, pois que me falaram que a caça ficará escassa e preciso garantir alimentos junto com eles para nós dois.”

Ela não queria que ele partisse e indagou se não haveria outra forma, outro jeito de sobreviverem sem que ele precisasse partir. Ele lhe respondeu:

            “- Chegamos à pouco, eu e tu; eles que já estão aqui há tempos devem de saber mais. É melhor se adaptar do que morrer à mingua. Além do que jurei perante ao Rei não permitir que nada jamais te faltaria.”

            Ela entristece e sentiu culpa pela primeira vez. Se ele se ia era também por causa dela. Se não a tivesse como fardo extra, talvez por si não precisasse partir. A estalagem a cada dia perdia mais graça e nas vozes das mulheres não encontrava consolo e sim augúrios pouco gentis.

            – Não lhe sintas a falta, pois que ele com certeza não sente a tua.

            – Por que não sentiria, se nele penso, por que ele também não pensaria em mim?

            – És jovem e ingênua – ria-se a velha – logo saberás como são os homens… O teu querido a essas horas estará a descansar a cabeça no colo de outra.

            – Quem é esta outra, e por que dela ele precisaria, se já tem a mim?

            – Ah, tola! Qualquer uma, a que bastar para o momento. Os homens nos usam, assim nós também usamos a eles.

            – Eu não quero usar a um homem! – protestou.

            – Se assim é, quem te trará alimentos e garantirá tua segurança? Com teus vestidos e mãos suaves mal conseguirias segurar a cabeça de um veado, quanto mais passar-lhes a faca ao pescoço!

            – Mas não me apetece matar veados, nem preciso de comer tanto! Não será mais prudente irmos procurar lugar melhor para morar, onde homem algum necessite manter-me em segurança?

            – Menina, se te vais, irás descobrir que todos os lugares são iguais a este daqui. Nessa taberna já tens conhecidos ao menos; aproveita e aprende logo como as coisas são, assim nem sofrimento nem surpresa te pegarão desprevenida.

            E meses se passaram, com os velhos que já não mais caçavam veados e javalis, cercando as moças e procurando fazer delas presas para praticarem uma força que não mais tinham certeza de possuir. Por vezes também lhe agrediam, com gestos, punhos e palavras, e ela em algumas luas foi deixando de sorrir. Mas aprendera a cerzir couro e preparar intestinos muito bem para uma refeição, e quando ele voltasse se orgulharia das roupas, comidas e cuidados que ela lhe prepararia.

            Quando ele voltou, estava diferente. Com traços mais duros e músculos mais salientes. Em seu primeiro abraço, ela já o notou, mais seguro de si, porém bem menos segundos aquele abraço durou.

            Ela perguntava-lhe sobre a caçada e ele pouco dizia. Em seu banho, certa vez pegou-o desprevenido, relaxado e tornou a perguntar como fora tudo. Ele lhe respondeu: “Melhor não saberes”, e desviou-lhe o olhar.

            Lembrou-se das palavras das mulheres todas, sobre como os homens procuram outros colos, qualquer colo, quando lhes apetece se deitarem. E ela concluiu que o seu a ele, não despertava mais nenhum suspirar.

            Da banheira ele lembrava das tristes caçadas que fizera, e da coragem que faltara para fugir quando descobrira que seus companheiros caçavam não somente animais, mas também homens, e saqueavam e matavam em nome do que alegavam ser para sua própria segurança.

            Na noite em que vira um deles a outra mulher oprimir, quis ir-se embora, mas o indagaram:

“- Se não estás do nosso lado, quem será por ti? E ela que está na estalagem junto das nossas? Que será dela? A tirarás de lá, de todo conforto e da vida ao qual já está acostumada? És um egoísta, só em ti pensas, não és bom homem, nem bom amigo. Pensando bem, nem para caçar tu serves, só mesmo para carregar o que já foi abatido!”.

            Ele envergonhou-se, muito mais por não conseguir nada dizer que fizesse algum sentido. Ele não deveria precisar nada dizer, gritava-lhe o seu íntimo.

 “Eles deveriam saber. Eles deveriam saber…. Como se esqueceram de tudo que o Rei disse – ou será que para eles dissera algo diferente? Se dissera e eles esqueceram, então acabaria ele se esquecendo também?”

Era preciso protegê-la de toda essa insanidade. Mesmo que ele tivesse que fazer mais, que se abster mais de ser quem verdadeiramente era. Valeria a pena desde que ela, ao menos, estivesse bem. De todas as promessas que fizera ao Rei, essa era a mais importante. Mas, esses homens não pareciam lembrar-se mais disso – pensou recordando da mulher cujos gritos chegaram aos seus ouvidos. Talvez para protegerem as suas, que ficaram na taverna, sacrificam a estas que encontram pelas ruas.

            Ele quis chorar, e não sabia ao certo se era mais por si, pelas injustiças que via diariamente, por todas as vítimas que faziam pelo caminho ou se somente por ela, pelas saudades que sentia do seu colo, no meio da floresta, tarde da noite. Um dos poucos membros da caçada que lhe era menos hostil naquela hora ali passou e avistando-o, zombou:

            – Eu conheço essa cara de novilho recém-parido. Cresce e esquece, rapaz, pois que o amor das mulheres é somente ilusão.

            – Lamento que penses assim; deves ter tido uma experiência difícil… mas sei que ela me ama, e a essa hora deve sentir também minha falta.

            – Hahahahah, esses jovens são todos iguais – balançou o homem a cabeça, cuspindo para o lado. Quando descobrires que às mulheres só lhes importa ter do bom e do melhor, saberás o tolo que foste e te arrependerá do tempo perdido que dedicaste a ela.

            – Ela não se importa com objetos ou luxo, nem queria que para cá eu viesse, preferia mil vezes que ficasse com ela.

            – Ah, é mesmo? No começo todas dizem isso, até o dia em que de fato estamos tão cansados que comentamos por alto que gostaríamos de mudar; então ouvirás pela primeira vez o grito de uma gralha ensandecida e estourar-te os tímpanos: “De que viveremos nós!? Só pensas mesmo em ti, seu egoísta! Cá me mato e tu não podes ir nem mesmo vez por outra a uma caçada para garantir que possamos continuar a viver aqui. A taverna não é perfeita, mas pelo menos nos mantém a todos em segurança.” É isto o que todas falam.

            – Ela não é assim… Sua fala é doce e seus ouvidos consideram com carinho e respeito o que eu lhe falo.

            O homem se riu novamente:

            – Logo se vê que esta é tua primeira caçada longa… Vais me dar razão em breve, quando voltares ao lar e vires que tua cotovia há se transformado em corvo. É sempre assim, elas se acostumam àquilo que lhes damos, seja muito ou seja pouco, e quando o tiramos, fazem um escarcéu, acusam-nos de pouco amor e baixa consideração. Verás que já não se arrumará para ti e se irritará de tudo quanto a cobrares.

Ele achou absurdas todas as previsões do homem amargurado, e preferiu se abster de comentar que ela sempre fora vaidosa por si, e não porque ele alguma vez lhe pedira, mas de que adiantaria argumentar com outra solitária alma?

Mas agora de volta à casa, no precário quarto que usavam na taverna e que lhes servia de lar, ele percebia que suas roupas não eram as mesmas, nem ela arrumava os cabelos com o mesmo apreço, e quando ele comentou sobre os enfeites que agora lhe faziam falta, ela pela primeira vez aumentou a voz e lhe interrogou se às caçadas se ia com roupa de baile e se a ela ele via como um cabide, ou a alma que o corpo escondia; se as caçadas o haviam embrutecido ao ponto de lhe importar mais sua aparência do que tudo o mais que tinham em comum…

Ele não entendeu o ataque, assim como ela noutro dia também não entendeu o que dele recebeu. E ataques foram se sucedendo enquanto um tentava ora manipular e ora proteger a pessoa que antes nada precisaria fazer para ser amada e compreendida.

Anos passaram e muitos compromissos a mais vieram, consumindo ambos em suas tarefas, questões e responsabilidades, que ora eram compartilhadas, e outras eram ocultadas.

Ele aprendeu a buscar em outras virgens a magia que um dia dela se nutria; e ela se fechou ao afeto, pois que para nenhum homem jamais outra vez se entregaria. Levavam a vida juntos, mas por dentro completamente separados. Ambos sentiram-se traídos, sozinhos em terra distante, mas na data certa retornaram ao Reino do qual há muito tempo atrás haviam partido.

Breve tempo após o retorno, já o lar lhes fazia voltar a pensar como dantes. Ele pensava em como fora fraco, se deixando levar pelo que achavam os amigos. Antes deveria ter dela se acercado logo no início da primeira caçada e contado a verdade, falado sobre os comportamentos subvertidos do grupo, perguntado a ela se haveria outra coisa que se fazer, além de caçar e lavar cousas eternamente na mesma taverna, sem ter sequer pessoas sãs entre as amizades com as quais podiam contar.

Agora ele pensava que lá eram todos loucos, e antes ele e ela tivessem vivido a dois e a sós, o mais longe possível da multidão insana que lhes convidava a todo momento: “Juntem-se a nós!”

Mas de que valia juntar-se aos mancos de sentimento e aos críticos do amar? Antes tivessem buscado uma vida alternativa, talvez junto de outras pessoas que como eles, também perceberam que a taverna era um lugar perturbado demais para se habitar. E quanto mais pensava, mais decidia:

“Da próxima vez, farei diferente. Vou procurá-la assim que a vir e faremos novos planos. Quando o Rei nos mandar de volta à taverna, dessa vez saberemos mais como nos proteger da loucura geral e nos manteremos fiéis a nosso voto ancestral, de sempre nos priorizarmos perante as dificuldades da vida e juntos perseverarmos fazendo o melhor até o final!”

Ela demorou um pouco mais que ele a se apresentar, e quando o Rei a chamou, ele quase não a reconheceu por conta do brilho diferente do olhar. Por um momento pensou que ela devia também ter se dado conta de quão tolos ambos haviam sido por ouvirem aos outros e não fazerem como traziam claro as regras eternas dentro de si. Mas quando o Rei a ela perguntou como seria sua próxima ida a taverna, ela em bom tom respondeu:

– Se me fazes ir, meu Rei, prefiro ir-me só.

– Por que, minha filha, não queres a companhia de teu par?

Ela não lhe olhou, nem mesmo de soslaio, para responder ao Rei:

– Nesta terra para onde nos mandaste, as tuas leis foram deturpadas e esquecidas e os homens vivem a burlar todo tipo de regra que daria às mulheres, aos mais frágeis e aos sensíveis a mínima segurança e uma aproximada valia. Lá há os que vivem subjugados e os que apoiam o jugo para não serem eles os próximos a estarem na mesma situação. Mesmos os bons são compelidos a colaborarem com a perversão, e se por si não o fazem, decerto por um ente querido o farão. Prefiro não ir-me mais à taverna, ó meu Rei, mas se me fazes ir, dá-me pelo menos o direito de não viver com meu par num cenário tão desigual, onde nem eu nem eles conseguimos agir como nos foi ensinado por Ti.

O Rei voltou-se então para ele:

– E tu, que achas dessa decisão? E que resolves fazer tu?

– Deixa-me ir e ficar à margem… De longe observarei e se puder a ajudarei, para que lá não esteja de todo só.

E assim foi feita a vontade de ambos, e viveu ela só, e se entristeceu; e viveu ele com várias outras, e também com todas elas se entristeceu; e vez por outra se viam, e por segundos se reconheciam, mas a memória dos anos foi apagando todo e qualquer registro que tinham de si.

Muitos mais anos depois ao seu Reino retornaram e ao Rei novamente se apresentaram.

– Senhor, meu Rei – disse ele – sinto que vivi muitas vidas em uma e tive várias experiências mas nunca meu coração mais se encantou. Desejo tentar novamente com meu par, creio que dessa vez possamos fazer diferente.

– Como da primeira vez? – o Rei lhe indagou

– Sim, como da primeira vez – ele respondeu um tanto encabulado – mas agora saberemos ainda melhor como evitar as ciladas.

– E tu, que dizes disso? – questionou o Rei a ela.

– Eu de longe observei não somente o meu antigo par, como todos os homens daquela terra e todos agem igual. Querem sempre uma nova chance, mas têm os sentidos viciados e na primeira frustração buscam o conforto em qualquer lugar onde haja menor tensão. Não desejo voltar mais lá, mas se me mandas, peço que me permitas fazer algo diferente, em companhia de outros seres a quem eu possa amar sem me machucar, como as crianças ou os animais.

E assim ela dessa vez ficou conhecida como a mulher da floresta, que criava sozinha coisas vivas abandonadas e conhecia muitos remédios que curavam muitas gentes. Algumas vezes ele mesmo na cabana lhe procurou, com doenças diversas que ela tratou. Buscava sua amizade, e talvez um pouco mais, mas ela com ele logo dali corria, assim que meio curado já pudesse se pôr a caminhos por onde quisesse andar, desde que bem mais longe dali, bem mais longe dela e do seu olhar. Ele ressentido ia, e anos depois voltava, pedindo ajuda para filhos, mulheres e esposas, suas e de outros mortais, pois que nela confiava, e dela ajudou a fazer a fama, embora a ‘mulher que cura’ nunca lhe olhasse longamente nos olhos, nem muita conversa lhe fiasse, que não fosse das ervas, dos unguentos e do que ele precisasse mais para o alívio do momento.

Tempo cessou e retornaram mais uma vez ao Reino e dessa vez o Rei chamou aos dois:

– Vide, já são três vezes que vos mando e não conseguem trabalhar juntos para ofertarem ao mundo aquilo que lhes confiei. Como vai ser dessa vez?

Ele olhou para ela, ferido e falou primeiro:

– Eu sei que a magoei da primeira vez…

– E da segunda também – ela lhe interrompeu.

– …mas eu tenho tentado me redimir, mesmo sem receber nenhuma chance…

– Uma vez basta para eu aprender. Não deu certo da primeira vez, não é agora que irá dar. Por que o senhor, nosso Rei, não nos separa de vez e nos junta com um outro par para que possamos tentar sem que o passado que não deu certo esteja a nos atormentar?

E o Rei assim fez, mandando-os com outras pessoas, que haviam se decepcionado com seus pares anteriores também, para que rearranjados agora, tentassem colaborar. Antes de irem ele fez uma última pergunta ao Rei:

– Ela nunca irá me perdoar só porque tentei amar outras mulheres?

– Ainda não aprendeste a dor de ser preterido, de não se sentir suficiente para quem mais queremos tudo ofertar, mas dessa vez irei providenciar para que compreendas bem.

E ele foi traído inúmeras vezes, sempre por mulheres que lhe lembravam dela, mas que não o faziam sentir-se nem de longe da mesma forma que somente sentira quando com ela harmonizado estava.

Ela também dessa vez aceitou outro alguém, e era uma boa pessoa, tão ferido quanto ela mesma fora, mas tal como ela não queria abrir-se e por mais que ela o estimulasse, o novo companheiro procurava afazeres, se trancava em seus hobbies e somente da casa e dos filhos conversavam. Ela tinha um bom marido, mas se sentia incrivelmente só.

Certa tarde na praça que ambos levavam os filhos, Ele e Ela sentaram-se como estranhos, sem um do outro lembrar, lado lado, no banco próximo ao coreto. Boa tarde era imprescindível no quesito da educação e ele sentiu como se talvez a conhecesse e encetou puxar conversa:

– Está uma bela tarde!

Ao que ela não responde.

– Não acha? – insistiu.

– Deve ser – respondeu entre dentes, indisposta com o estranho insistente.

– Quantos filhos a senhora tem?

– Dois –  ela respondeu sem olhar para ele.

– Eu tenho quatro… três esposas diferentes….dois são gêmeos.

“Nada mudou” a mente dela rapidamente pensou, embora ela não soubesse porque, uma vez que não o conhecia.

Como ela nada dissesse, insistiu:

– Os seus dois filhos são do mesmo marido?

Ela o olhou espantada com a ousadia, mas viu nos olhos dele um brilho infantil, de quem achava normal frutos brotarem de relacionamentos pontuais. Respondeu incomodada com sua presença, embora ele fosse mais do que simpático e jovial:

– Um marido basta pra uma vida inteira.

– Que bom que a senhora acertou de primeira! Eu já não dei sorte. Caso, caso e sempre levo um par de chifre na testa!

– Você também não retribui os chifres? – jogou ao ar como quem desconfiasse do ar de santo dele.

– Olha, sinceramente, devo ter feito muita besteira numa vida passada, porque nessa só pastei mesmo! Nunca trai! Meu coração não dá pra essas coisas, sabe? A pessoa fica ferida de morte, pode até se fechar de vez para amar. Eu to quase assim, querendo fechar para balanço.

– Acho melhor. – ela disse de supetão.

– A senhora acha melhor? Como assim? Eu não me relacionar mais?

Pega de surpresa ela não soube o que dizer. Ficou um silêncio estranho no ar. Então ela conseguir articular seu pensamento:

– Essa coisa de Amor, não é aqui pra Terra, não… Aqui a gente casa por karma, pra ter filho, família. Essa coisa de amor deve ter só em mundos melhores, pra quem é espírito evoluído. Chega uma hora a gente cansa… Por isso que eu digo, é melhor não ter ilusão.

– Eu não consigo viver sem amar…

– Mas dá pra amar os filhos, os animais, a natureza de Deus que é maravilhosa…

– A Senhora sabe que não é a mesma coisa, né?

– Por que não? Pode ser até muito melhor, mais ‘sublime’.

–  Se fosse mais sublime, a gente não precisava acasalar pra ter um filho, bastava plantar uma muda de samambaia num vaso e rezar! Ah, me desculpe, mas o amor de um casal é a coisa mais divina que Deus fez, pena que as pessoas não sabem mais amar.

– E será que algum dia souberam? Veja as histórias de antigamente, sempre os homens com várias mulheres, verdadeiras escravas de haréns, sem direito a opinião, a sequer ter seus próprios bens, a estudar, a nada! O mundo foi muito injusto com as mulheres. E mesmo hoje em dia, uma mulher emancipada é vista como prostituta! Se a gente baixar a guarda, nos escravizam com corrente e tudo. Me desculpe o senhor, mas quem ama seu agressor sofre de síndrome de Estocolmo. Já está estudado isso…

– Eu sinto muito. Sinto muito que as coisas tenham sido assim. Sinto muito pelas minhas filhas e pela minha irmã, e por todas as outras mulheres enfim, que tem que enfrentar ainda um mundo hostil. Mas eu acho que só o amor pode curar tanta dor. Se a gente não se abrir pra ele, fica todo mundo no empate técnico, não dá jogo, sabe.

– Eu não vejo futebol.

Ele olhou pra ela condoído. De alguma forma estranha ele sentia muito profundamente a dor dela, e queria poder fazer alguma coisa para ajudar.

– Deixa eu fazer o seguinte…

 Ele levantou-se e ergueu a mão direita ao céu e depois ao peito e decretou:

– Eu, Julio Pinheiro, representante da espécie masculina, juro aqui solenemente nesta tarde de quinta-feira, que declaro válida a dívida que nós homens temos com a senhora…  (qual seu nome mesmo?)

– Sarita,

_ … com a senhora Sarita e com todas as mulheres que passaram por maus momentos e injustiças por conta de nossas ações egoístas e de nossos antepassados cruéis e insensatos e declaro que daqui por diante o Universo tratará de enviar somente bons homens no seu caminho e de todas as moças que estiverem dispostas a viver um amor verdadeiro sem mágoas nem ressentimentos. Em nome do meu cromossomo Y eu declaro, que assim está feito.

Ela olhou para ele como se tivesse visto um unicórnio no meio da praça. Estava incerta se ele era um don juan criativo ou uma pessoa avariada pelos percalços da vida. Ou ambos…. Mas riu. Levou alguns segundos de atraso enquanto ele de pé aguardava pelo efeito de seu juramento solene, mas por fim ela riu, e ele não perdeu seu ato.

Satisfeito, ele arriscou:

– E a senhora agora, bem podia jurar por nós, homens bem intencionados, que encontremos mulheres dispostas a bem amar, em nome do seu cromossomo X, que tal? Não lhe parece justo?

Ela balançou a cabeça em descrédito, mas não pode evitar um sorriso que reconhecia como tão seu, mas que por algum motivo do qual não se lembrava mais, milênios fazia que não era mais capaz de sorrir assim.

Ela não jurou, mas conversaram mais uns quinze minutos e depois voltaram para suas casas, cada um com seus respectivos filhos.

Vez por outra se encontravam em filas de mercado, loja de roupas infantis e atividades escolares. Ela aprendeu sobre os hábitos da família dele quando imigraram para a cidade, e quando soube do câncer de sua mãe, lhe ofereceu seus preparados de erva. Ele ficou muito grato e passou a indicar clientes para ela. Foi ele quem ela chamou quando o marido passou mal para levá-lo até o hospital. E enquanto este convalescia do derrame, era ele que arrumava tudo que ela precisava em casa, de eletricidade a encanamento, de dicas de veterinário até uma porta para o cachorro não atravessar a escada. Quando o marido morreu, ele foi com ela providenciar o funeral, e quando a filha dele fugiu de casa, ela ajudou a preparar os panfletos e ia todos os dias durante três semanas na casa dele para prepararem o quarto depois que a menina voltou para que pudesse ir morar com o pai como queria.

Eles sabiam muito um sobre o outro. Ela era mau-humorada, mas ele ria disso e não a levava a sério tanto quanto outros levariam. Ele era distraído e um pouco ingênuo, mas era prestimoso e muito esperto para criar soluções inovativas.

Ele dizia sempre que era carente, mas ela desconversava. Ela afirmava que era sozinha; e ele dizia que era assim só porque ela queria.

Se ela brigava com ele, ele mandava-lhe vídeos de animais no celular.

Se ele se zangava de verdade com suas grosserias, que para ela nada mais eram do que sinais de sua ‘sinceridade’ ao falar, logo lhe preparava uma comida especial e ia pessoalmente com ele cear.

Passaram-se assim alguns anos, na amizade, o chão sólido a lhes sustentar.

Nas agruras da vida, a presença fiel, perene e eficaz, que aceita pensar por ti quando mal podes de pé te sustentar.

Numa tarde muito igual à do banco da praça no dia em que se conheceram, estavam ambos à soleira da porta da casa alugada na praia, onde levaram os filhos que ainda estavam com eles para veranear junto com uma irmã dela e uma amiga em comum dos dois. Era a primeira vez que ficavam os dois ali a sós. Os adolescentes avisaram que demorariam a voltar. Ficaram os dois a ver o sol se pôr do lado oposto do mar.

Ele quis lhe perguntar sobre alguma coisa, mas não lhe vinha a mente com muita clareza e ela também não quis perturbar a beleza perfeita daquele momento.

– Eu te amo, você sabe.

Ele falou sem desviar os olhos do pôr do sol.

Ela ia dizer “sei”, mas alguma coisa quebrou dentro do seu peito, como se milhões de cacos de vidro, finalmente tivessem se partido de uma redoma que mantinha seu coração batendo com um som distante apenas. Agora cacos aos seus pés, ela ouvia os próprios batimentos claramente.

Era óbvio que o amava, mas quando pensou em dizer isso, não lhe pareceu suficiente.  Levantou-se e o guiou pela mão até o quarto. De princípio seu olhar revelava dúvida e até surpresa, mas ele dessa vez não fez piada e nem pergunta.

Juntos adormeceram abraçados antes das 7 da noite, e quando os filhos trouxeram pizza mais tarde, comeram com uma fome maior que a das crianças. Muitas outras pizzas comeram juntos depois, até o dia de retornarem ao Reino.

Dessa vez o Rei foi recebê-los enquanto ainda subiam a escadaria do palácio juntos. Todos em volta sorriam e o Rei lhes batia palmas.

– Sejam bem vindos, meus filhos. Não há mais ruptura, a ponte está refeita. A missão de vocês está cumprida.

Trecho do livro digital “PROTOCOLOS DE LIBERTAÇÃO EMOCIONAL” de J Stella. Adquira o seu aqui> https://www.escritorastellar.com.br/loja/produto/livros/protocolos-de-libertacao-emocional/

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2020 – O Ano da Última Peneira

Essa postagem é complementação do vídeo no nosso canal no Youtube entitulado  A NÃO-LIVE DE NATAL – KRISHNA COMO CAMINHO PARA O DESPERTAR e da postagem do instagram (@jd.stella.31) sobre a ÁRVORE DE NATAL TERAPÊUTICA.

2020 será o ano da última peneira de separação do joio e do trigo para quem está passando pelo Despertamento.

“Como assim?” “E depois, ninguém irá despertar mais?”

No vídeo respondi diretamente e sem delongas: NÃO.

Aqui venho explicar o porquê dessa resposta.

As Sementes Estelares escaladas para passar por esse processo de relembrança de sua origem e identidade estelar como forma de alavancar um determinado contingente da massa planetária durante os tempos críticos da Transição tinham um prazo para responder a esse protocolo, sob o qual sua mente, psique e células estavam programadas a responderem desde antes do nascimento.

Nasceram para passar por esse descerrar de véus voluntariamente a fim de servir de alavanca para o índice de consciência de tantos outros milhares de seres com menos condições de concluir esse processo sozinhos.

O Despertamento funciona em efeito cascata, e os iniciadores da ‘onda’ eram os que possuíam melhores condições de lidar com algo para o qual não haveria ‘material de apoio’ disponível no início, nem bula, nem manual de instruções, nem mesmo vocabulário para expressar o que passamos e sentimos. A maioria desses voluntários eram comandantes, cientistas de alta patentes, alteradores de linhas temporais de altíssima precisão e membros diretos das famílias reais estelares com responsabilidades ‘genéticas e espirituais’ sobre o destino de seus povos de origem – muitos cativos na Terra há milênios vítimas do acidente solar que adensou de forma nunca antes vista o véu de ilusão que junto aos danos causados no sistema energético dos veículos sutis levou a uma amnésia não apenas referente a encarnações anteriores, mas a um esquecimento de si mesmo, da própria identidade vibracional e do histórico e rota milenares – multidimensionalmente falando.

O DESPERTAMENTO TRATA-SE SOBRETUDO DE UMA OPERAÇÃO DE RESGATE!

Primeiro resgata-se os líderes e acordam-se aqueles que servirão de colunas de sustentação a projetos e em seguida abre-se o leque para resgate de toda uma rede interligada de equipes estelares que passa a trabalhar de forma consciente com suas respectivas famílias estelares.

Conforme explicado no vídeo, não havia estímulo energético suficiente para romper esse véu antes de 2012, quando o Sol de Alcione passou a emitir influxos poderosos sobre a Terra, acordando os primeiros voluntários.

ONDE ESTAVAM ESSAS PESSOAS ANTES DE 2012?

A imensa maioria se preparando para o tempo que viria: eram médiuns, pessoas com inteligência e compreensão muito acima do normal, sentiam-se diferentes, sabiam que existia vida fora da Terra assim como ‘versões alternativas’ desta mesma Terra, sentiam-se estrangeiros aqui, eram as ‘ovelhas negras’ da família, os inconformados com o Sistema, os grandes questionadores que não se encaixavam em nenhuma religião ou ‘caixinha’ de crenças. Foi uma longa, cruel e sufocante espera para essas pessoas.

Algumas aguardaram 25 anos, outras mais de meio século para viverem esse momento de retorno a sua real identidade, pois nasceram com débitos kármicos a quitar antes de poderem ser ativados pelas hierarquias que seguem outros padrões evolutivos que não o vigente no globo terrestre. Existia uma burocracia criada por colônias espirituais que atuavam sob falsa bandeira muito difícil de ser exposta (e ainda hoje essa burocracia é defendida ardorosamente pelos sacrificados coniventes) que impedia esse contato. Embora houvesse esperança de que alguns pudessem ter despertado antecipadamente, isso foi raríssimo ocorrer, e a ordem da Confederação era aguardar a liberação para o contato consciente, até que 2012 a largada fosse dada, quando nenhuma burocracia mais impediria as sementes de receberem os sinais em seus sistemas energéticos e de obedecerem os comandos latentes para o Despertar.

A partir de 1987 as Sementes receberam forte adubo conforme explicado também no vídeo, e basicamente durante essa espera o tempo foi passado absorvendo esse adubo em forma de cursos, leituras e capacitações terapêuticas que dariam vazão à energias e contexto interpretativo para ajudar as sementes a compreenderem o que estava com elas se passando.

Algumas Sementes desviaram-se muito da rota, emaranhando suas vidas com pessoas das quais jamais deveriam ter se aproximado – e algumas que sim, eram inevitáveis e parte dos karmas cobrados antes do Despertar – o que dificultaria o preparo para o Despertamento, porém era uma certeza que após 2012 haveria literalmente LUZ suficiente no mundo para que os Despertandos enxergassem finalmente essas ciladas em que caíram e conseguissem se libertar delas por si só, findos os prazos de vigência da ilusão material.

Essas energias de Alcione chegam e nos atingem de forma semelhante a um fogão elétrico: demora a esquentar, mas depois que o calor se estabelece, mesmo após desligado o aquecimento persiste.

Assim tem sido de 2012 a 2019, 7 anos de influxos cada vez mais fortes de luz chegando e incidindo sobre o coronário das sementes. Ainda que o sol central das Plêiades continue a emanar pulsos poderosos para cá, as energias necessárias para provocar o Despertamento das Sementes Estelares já foi concluído. O que necessitava essa leva de almas iniciais que deviam ser ponta de lança do Despertar, já foi enviado. Em 2020 o que permanece é a cumulação máxima desse calor de forma a ‘terminar o cozimento’ daqueles produtos mais endurecidos, aquelas raízes de mandioca que levam a tarde inteira dentro da panela de pressão.

Por isso essa é a última peneira, e aqueles que não passarem se autoselecionaram como joio, devido seu adensamento energético, sua extrema identificação com a realidade dual de 3D versus a vida multidimensional da 5D e sua decisão pessoal de utilizar seu livre-arbítrio em prol de realizações daquilo que é considerado importante e desejável dentro do sistema vigente de 3D.

Esse risco era conhecido antes do envio dos voluntários e os que vieram foram os que tinham certeza de que o tipo de sedução que esta forma de realidade oferece jamais teria efeito sobre eles a ponto de sufocar o impulso de Despertamento.

Uma vez que essa realidade assemelha-se a uma imensa máquina de lavar roupas, fazendo vir à tona todas as densidades escondidas em realidades de níveis dimensionais superiores, é um risco assumido no confronto com sua própria evolução aceitar o teste (e ao mesmo tempo um prêmio, pois poucos têm essa permissão, uma vez que bem aproveitada a oportunidade recompensa os exitosos com a possibilidade de uma ascensão acelerada).

Quando o plano não se realiza conforme o planejado por aquela semente junto a seus mentores e comandos estelares, assume-se a vergonha e encara-se os resultados mensuráveis de uma prova complexa, cujas falhas definirão os novos rumos que essa essência tomará junto a sua família de origem após seu regresso ao término da missão. Não há cobrança de ninguém uma vez que foi um voluntariado ou comprimento do dever, e tudo no fim das contas é aprendizado, mas o peso do insucesso sobre aquele que não conseguiu se realizar é duro para consigo mesmo, uma vez que ninguém vem para ‘perder a viagem’, já que aqui não é exatamente uma colônia de férias.

Particularmente eu acredito que o resultado final é o único que seria possível, porém alguns repetem de ano só por vacilo. E desses é que dá pena, e pra esses casos é que estou escrevendo essa postagem.

As próximas ondas do sol central de Alcione recairão sobre as sementes estelares nascidas após o ano 2000. A juventude que já nasce semi-desperta e totalmente não-identificada com o sistema, pronta para fazê-lo ruir pois suas regras não os seduzem.

As gerações nascidas nas décadas de 50 a 90 encontram-se no forno pelo último ciclo de calor que lhes será disponibilizado para a queima final de todas as ilusões e sublimação dos padrões energéticos para sutilização aos níveis mínimos requeridos para atuação junto às suas Famílias Estelares de forma consciente e responsável.

Após 21/23 de dezembro de 2020 o portão de entrada principal fecha e decisões serão tomadas para a nova fase que vai até 2036, determinando os trabalhos que cada um fará, equipes que integrará até lá em diferentes momentos e realocação dos que infelizmente não conseguirem quantum mínimo. Essa “realocação” variará de acordo com o nível de compromisso com as questões relativas a 3D que impediram essa semente de desabrochar.

Semelhante a uma pipoqueira, os milhos mais resistentes às vezes estouram apenas depois de desligado o fogo e com a panela tampada. Naquela pressão os grãos finalmente se revelam e escapam de se tornar piruás, aqueles grãos de milhos que duro que se recusam a estourar. Essa é a proposta para 2020: aproveite o calor para não virar piruá.

Tecnicamente falando, as energias desses 7 anos sobre o coronário das Sementes Estelares foi muito intensa e visava transmutar todo sistema energético dos chakras a fim de trocar a ‘fiação de 3D pela fibra ótica de 5D’, porém quando os meridianos estão em curto circuito e os chakras totalmente invertidos ou bloqueados devido aos padrões mento-emocionais viciados do individuo, A ENERGIA FICA PRESA DENTRO DO SISTEMA sem ter pra onde sair, podendo até mesmo vir a gerar ainda mais desequilíbrios, em forma de mediunismo desenfreado, animismo, mistificação, canalizações vazias ou conteúdos sem eira nem beira, à medida que muitos contatados passaram pelos processos iniciais e depois estacionaram, e tendo se ‘promovido’ como ‘contatados’, tentam desesperadamente manter uma audiência à base de mentiras. Essa energia que não foi utilizada no tempo certo do Despertar, poderá vir a encontrar uma vazão futuramente, uma vez que é possível que a pessoa venha a resolver suas questões tardiamente e então chegue perto dos níveis inicialmente desejados, PORÉM O PRAZO JÁ TERÁ ENCERRADO E ELA NÃO CONCLUIRÁ MAIS SEU PROJETO INICIAL JUNTO À SUA FAMÍLIA ESTELAR. Será realocada, como já dito, da forma que for mais útil para sua própria evolução.

Este é um bom momento para eu citar novamente que não sou modelo de pessoa que está tranquila, nota 10, com todas os requisitos do Despertamento totalmente resolvidos, muito pelo contrário; eu estou aqui convocando todos os interessados a se unirem no esforço de fazer 2020 nos alavancar de todas as formas possíveis. Eu estou consciente dos pontos que me são cobrados para poder realizar meu trabalho a partir de 2021 e estou comprometida a cumprir a meta. Meu convite é que você faça o mesmo por si e por seu projeto de vida multidimensional.

Minha sugestão para fazermos isso é focar no trabalho energético, para identificarmos tudo aquilo que nos faz justificar os 7 pecados capitais na nossa vida, pois quando tentamos justificar nossa ira, nossa inveja, nossa luxúria, nossa gula, nossa soberba, nossa avareza e nossa preguiça estamos passando um recibo de imaturidade e de incapacidade de operar nos níveis mínimos requeridos por esses seres – que em última instância estão nos pedindo os padrões que nós mesmos nos exigimos antes de aqui encarnar, pois sabíamos que sem atingir esse patamar mínimo, qualquer tentativa de execução dos projetos estelares estaria corrompida desde a raiz.

Não dá pra falar em seres estelares e pregar violência, segregação, priorizar bens materiais, ter descontrole sobre seus impulsos sexuais, ter uma alimentação baseada em sangue, lixo e aditivo, não respeitar a natureza e não ver os animais como extensão de nossa família aqui nesse planeta, ter apego dogmático às religiões (qualquer uma) ou defender seus políticos de estimação como se fossem seres acima do bem e do mal, acreditar que saúde se consegue com pílulas e medicamentos, se achar a vítima do universo, que sua infelicidade é culpa dos outros e defender seus vícios como muletas necessárias para viver aqui. Esse é o padrão 3D.

Se você tem dificuldades com qualquer desses conceitos acima, aconselho começar urgente um detox energético, um reset nos chakras, uma terapia, um trabalho de sombras, uma cura da crianças interior, um curso de tantra, de Xamanismo, QUALQUER COISA que faça você começar a olhar o mundo sob outra perspectiva urgente.

Se você acha que Ashtar Sheran vai vir com arma de raio laser no show da virada colocar ordem na casa, que as naves vão descer e desintegrar os malvados e levar os esotéricos e espiritualistas de volta para um lindo mundo cor de rosa onde os anjos cantam toda aurora e todo crepúsculo, sinto muito. Boa sorte em não ser um piruá pelos próximos mil anos.

Deixo vocês com as palavras da Carmem Cavalcanti, brasileira de Recife e residente em Portugal, que criou a GENDRA, uma empresa de artesanato natural com inspiração de seus contatos e lembranças da Intraterra:

Gendra é algo que brota de um “ser” que já existe (uma árvore, um tubérculo, uma raiz).

E precisa do impulso, da vitalidade, da informação do ser Matriz para se manifestar. Andei pesquisando sobre isto e na botânica fala de “gendras adormecidas” que podem passar muito tempo para brotarem ou podem nunca chegar a se manifestar. E que precisam entrar em ressonância com a vitalidade da matriz (a seiva da árvore por exemplo) e de condições externas (a luz do sol, a humildade, outra árvore…) para despertar. Neste caso falando de um galho de uma árvore que é uma gendra. Existe a programação na Matriz de ter galhos para interagir com aquela realidade e levar mais informações, luz do sol, nutrientes, trocas com o meio em que está. Mas aonde e de que forma ela vai se manifestar depende dela.Quando eu trabalho o barro eu me deixo levar pelo fluxo e a forma vem a partir da folha (do mato) que foi impressa e do fluxo que sinto no momento. Achei que era apenas a nível estético, mas estou percebendo que a informação/ o ensinamento/ a lembrança é muito mais ampla e precisou se manifestar através das peças para que eu começasse a tomar consciência dela.

Veja as peças criadas pela Carmem para a GENDRA aqui: https://www.facebook.com/Gendra-104916547659244/

Sugestões de Auxílio Energético para os Despertandos:

Alessandra Milanez

https://www.facebook.com/aleterapiaholistica/

Limpeza Multidimensional da Ancestralidade e Alinhamento dos Corpos –  Apometria Xamânica Estelar

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Patricia Ananda Almeida da Silva

atendimento@adyhoc.com.br

12- 99725-5003

Consulta em Medicina  Ayurvédica

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Darling Corrêa Meneses

https://www.espacoomkara.com.br/

Mandalas Vibracionais e Cursos Online Reiki

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Com o encerramento dos Mapeamentos Multidimensionais, estão disponíveis aqui no site as FERRAMENTAS PARA O DESPERTAMENTO, em duas versões, física e virtual, contendo um receituário floral e prescrições de Sabonética baseadas no Mapa Astral de cada Semente Estelar, protocolos para um kit de cristais e para Meditação Xamânica. Veja na loja do site aqui https://www.escritorastellar.com.br/loja/.

Para aqueles que já fizeram o Mapeamento ou já se encontram cientes de sua missão junto às hierarquias estelares, é possível agendar comigo pelo email stella@escritorastellar.com.br um horário às quartas-feiras para checagem EXCLUSIVAMENTE do andamento e diagnóstico de travas através da Mesa do Templo de Cura de Hilarion e do UFO TAROT. Esse trabalho é online e será feito mediante doação para o projeto a fim de conseguirmos adquirir um novo computador para os nossos vídeos e livros.

Stella

Para a Tríplice Aliança de Telos

Sirius – Órion – Plêiades