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O Livro Fundamental

Não canso de indicar como livro fundamental para as Sementes Estelares se entenderem, serem ‘religadas’ à sua própria essência e desconectadas da programação religiosa maciça que somos imbuídos, mesmo em leituras ‘psicografadas’ que mais nos condicionam do que ensinam algo de verdadeiramente útil.

Para mim mais do que um livro, é uma bomba contra o sistema.

Se você tem contato com seres de outras realidades e está cansado de ler sobre karma e culpa e quanto miserável e digno de pena você é, e quanto tem que pagar ainda pra evoluir, e tiver que ler apenas um trio de livros na sua vida, indico estes:

1- Mensageiros do Amanhecer (Barbara Marciniak)

2- Peça e Obtereis (Abraham-Hicks)

3- Semeadores de Vidas (CPR Wells)

Foi graças a esse livros que consegui ultrapassar a barreira de dogmas dentro dos quais cresci e tinha construído a base de minhas crenças para poder compreender a realidade não apenas ufológica como multidimensional. Sem esse básico não dá para um ser de outra realidade nem começar a estabelecer contato, porque o mental está poluído de certezas doutrinárias que são como ervas daninhas corroendo a lógica diferenciada que eles tentam nos passar.

Toda semana recebo centenas de mensagens de pessoas de todos os lugares que relatam que são de tal ou tal denominação religiosa e têm conflitos com o que vivenciam versus o que leram em livros sobre o tema – não apenas meus, com certeza – versus aquilo que foram ensinadas em seus templos, ordens, casas espíritas.

Meus queridos, a regra é simples: é seu o trabalho de garimpar o que lhe serve ou não, porém tenha por base que despir-se de certezas é um necessário começo para que possa entrar o novo dentro das concepções que os seres estelares nos propõem.

A segunda regra é não idolatre nada nem ninguém. Nem avatar, nem instituição x ou y, nem religioso modelo, muito menos médiuns de renome. Ninguém é detentor de toda verdade. Mesmo as mensagens verdadeiras foram corrompidas por traduções indevidas.

Terceira regra: estamos na 3/4 D. É impossível ao peixe ter 100% de certeza sobre se está ou não num ambiente controlado. Há aquários eficientes que simulam muito bem a liberdade do mar. E o próprio mar não deixa de ser um aquário gigantesco e repleto de perigos e incertezas. Apenas nade e observe.

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A Fraternidade Branca perante a Consciência Estelar

Data da Recepção: 03/09/2017 / Data da Primeira Publicação: Julho/2019

Ilustração de Ivan Posser Moro

Por Nynmaeh – da Intraterra

Desde os primórdios de seu estabelecimento na Intraterra, a humanidade que se manteve zelosa de seus motivos para aqui neste orbe estar, tratou de deixar amplamente manifestas as pegadas e o mais claro possível os sinais que poderão fazer reunir o humano da Superfície a seus parentes de antes e do porvir.

Reitero aqui que o ingresso na também chamada “Quarta Vertical” não foi um evento de júbilo e alívio, mas antes uma sofrida e necessária fuga para servir adiante nada mais, nada menos do que de bote salva-vidas aos demais, os que preferiram usufruir da inconsciência pelo tempo que aos sentidos lhe conviesse.

Hoje, cumprindo o profetizar de Todos os Tempos, a fase da Reunião já se encontra à pleno curso, e aqueles que já cumpriram as básicas premissas e os mais rudimentares requisitos para conosco estar, já se encontram diuturnamente vigiados, assessorados, conduzidos e amparados pelos membros de sua família mais preparados para esse contato e que assumiram perante nossa coletividade a função de tutelar os ingressandos.

Já existem muitos e haverá de existir muitos mais! Posto que para isso trabalhamos, e gerações de intraterrenos subiram à Superfície para preparar o terreno e distribuir as diretrizes [NA: de fato Nynmaeh usou a palavra inglesa ‘guidelines’] e deixar os sinais.

Desde o início das comunicações em séculos recentes uma Ordem sobrepôs-se como ponta de lança no controle dessas iniciativas, aquela que na Superfície é conhecida pela sigla GFB, a Grande Fraternidade Branca.

Ostentando a igualdade entre todas as cores – e portanto manifestações – do espectro divino e a União sob a bandeira de Oxalá, o “branco”, que a tudo contém, essa Irmandade fundada pelos primeiros seres multidimensionais a tomar Gaia como sua causa, passando aqui a residir* tem se feito conhecer aos humanos. Uma de suas prerrogativas tem sido deixar claro sua não-pertença exclusiva a nenhuma seita, órgão, entidade ou religião. A GFB RECEBE, TRABALHA alinhada com e AMPARA a diferentes agremiações e linhagens espirituais independentemente de seus dogmas.

Temos dito em nossas comunicações que na Intraterra preconizamos a ausência de religião aos moldes terrenos. Entretanto muitos “contatados” e mensageiros oficiais relatam a presença, até mesmo em naves, de seres do alto comando da GFB, a saber: El Morya, Hilaryon, Kut Humi, Sananda e Saint Germain, para nos atermos às figuras mais conhecidas na Superfície.

Queremos que nossa mensagem chegue ao maior número possível de pessoas oriundas dos mais diversos grupos e segmentos, que atualmente sentem em seu ser pulsar a vibração pela manutenção da vida, inclusive – e talvez principalmente – aqueles que não foram ‘contaminados’ com conceitos espiritualistas pré-concebidos, aqueles que têm procurado na Ciência ou visto nas ações práticas sociais a melhor maneira de se conectar com aquilo que a sociedade chama de “Deus”. Para tal procuramos explicar a partir de fatos já conhecidos da História não oficial da Terra porém real, como o cisma da Atlântida e Lemúria, as razões pelas quais é necessário que a humanidade se voluntarie a um processo de auto avaliação, reciclagem emocional e reprogramação dos condicionamentos mentais, afim de atingir os filtros que determinarão sua próxima etapa nos caminhos da Evolução dentro do Evento chamado Transição Planetária.

Para alguns entretanto, a referência aos assim chamados “Mestres Ascensos”, vistos sob uma ótica sectarista, coloca o discurso dos contatados em cheque. Para alguns, El Morya no comando de uma nave parece algo mais do que natural, mas para outros, aqueles que não vieram egressos das searas espiritualistas, a afirmação soa fantasiosa e derrogatória da própria experiência que se pretende afirmar – e é justamente a esses que almejamos alcançar.

Para que eles sejam contemplados com a nossa mesma visão, e também para aqueles que dentre vocês a realidade dos mestres ascensos não confunde, mas causa divisão, oferecemos a ótica da mente estelar, a que nos esforçamos para praticar e sobre a qual nossa tarefa deve se guiar:

– O mestre é nada mais que o ser mais experiente que se propôs ao sacerdócio de educar aos demais.

– Ascenso é uma condição a ser alcançada mais dia, menos dia por todos e cada um de nós.

– Às seitas da Terra cabem o título de pioneiras na elucidação dos termos que lhes couberam lidar primeiro a fim de preparar o caminho pelo qual seguiriam todos os demais.

– Como Religião entendemos que a Vida é único caminho, porta, ritual e meio de redenção.

– Ciência é o conjunto de verdades assim consideradas segundo a ótica de cada tempo em acordo com o que pode ser medido, reproduzido e comprovado.

– Espírito é a energia atuante que em conformidade com o momento pode se encontrar matéria.

– Matéria é a mais densa forma em que o Espírito pode se manifestar.

– Energia é tudo o que existe, sempre existiu e existirá, adquirindo nomes diferentes de acordo com a fase em que se manifesta e a cultura daqueles que a observam.

– Energia em seu estado de maior frequência vibracional emite luz, em uma frequência lenta, adensa-se até a aparente solidificação.

-Todos os seres evoluem experimentando expressar-se em diferentes estados de frequência energética.

– Em planetas que sustentam a faixa existencial densa em que a percepção dos seres é tri ou quadridimensional, os fenômenos de adensamento da expressão vibracional, assim como o processo contrário de sutilização ou sublimação, são percebidos como nascimento / encarnação / imersão  / projeção astral e morte / desencarnação.

– O ser que domina a projeção de sua energia, densificando-a ou sutilizando-a a seu bel prazer, vence a ilusão da morte. A esses seres dá-se o nome de ‘ascensos’, pois assim como a fênix que renasce das cinzas, e a água que passa por diferentes estados sem perder sua identidade, aquele que nasceu da água e do fogo recebe o batismo da Eternidade.

Os Doze pressupostos anteriores constituem a Base da nossa Ciência – que sim é totalmente Espiritual, uma vez que nada existe que não se constitua de pura energia.

Esta é a ciência que reside por trás da construção das naves que tanto fascinam aqueles que da Superfície anseiam por ver um sinal – de “Deus”, dos Tempos ou de que não estão sós.

Os ascensos, seres que respeitamos da mesma forma que um irmão mais velho que nos cuida, cabe a reverência daqueles que lhes são, ‘temporariamente’, menores.

Sim, muitos deles, muitos mais do que os conhecidos pela literatura divulgada na superfície, estão dentro das naves, em posições de Comando ou nas Bases Interdimensionais onde se decidem as ações e muito de nosso trabalho é levado a cabo. Muitos são anônimos e atuam em segmentos espirituais da Terra onde são conhecidos por outras denominações; outros preferem permanecer no trabalho invisível junto à Humanidade de todas as dimensões, consciente de que “ascenção” não é um evento do qual se orgulhar, mas apenas destino de todos e de qualquer um.

Amamos nossos irmãos – mais velhos ou mais novos – mas não idolatramos uns assim como não desprezamos os outros, pois dentro de uma FAMÍLIA todos somos igualmente importantes.

Em Reverência à Essência de Cada Irmão

E Profunda Gratidão

Nynmaeh – Telos / Posídon

Para a Tríplice Aliança

*  Residência Energética: um ser multidimensional, em vista das prioridades que a si mesmo determina, coloca seu foco vibratório em uma determinada localização no espaço-tempo, expande-se ancorando a si mesmo nas dimensões de amortecimento anexas (vide Ramatís a respeito da necessidade das dimensões intermediárias aparentemente desprovidas de vidas), ali permanecendo como consciência hiperfísica disponível ao acesso de todo aquele que deles se aproximarem em frequência e vibração em termos de guiança – busca de auxílio e orientação. Quanto mais densa ou de baixa vibração a localidade escolhida, maior o esforço empreendido a fim de manter essa residência, pois a tendência de um espírito autoiluminado é cada vez mais subir e alienar-se das correntes materiais, portanto somente Espíritos de Alta Escol e muita Força são, neste momento especialmente, capazes de estar aqui.

( J D Stella -Todos os Direitos Reservados – Capítulo integrante do livro “O Xamanismo do Amor” , adquira aqui seu exemplar digital: https://www.escritorastellar.com.br/loja/produto/livros/o-xamanismo-do-amor/ )

Créditos da imagem: Ivan Posser Moro

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Forças Estelares e Conexões Xamânicas

Forças Estelares e Conexões Xamânicas

05/03/17

            Salve a todos os Filhos das Estrelas!

            Nossa irmã*, acompanhamos sua jornada, em não somente terras, mas em campos desconhecidos para nós das expressões humanas. Um desses campos refere-se à religiosidade da Terra. Como peregrina em território estrangeiro, cabe ao turista que envereda por novas experiências tomar ciência, e por vezes, parte das práticas e hábitos corriqueiros daqueles que ora lhe anfitriam a estadia.

            Tais práticas podem se encaixar em três áreas ou três faces pelas quais comumente transitam as sementes estelares quando aí estagiam. Na primeira delas, mais usual nas fases iniciais da imersão, ou da experiência encarnatória, naturalmente o peregrino será exposto – e por regra se identificará, pelas prerrogativas de clã – às tradições religiosas que lhes são transmitidas por seus familiares. Num segundo momento, que geralmente transcorre durante a adolescência e seus anos de juventude, irá a Semente, na medida em que suas próprias pré-cognições começam a transparecer através do Véu de Maia, buscar as filosofias que melhor combinam com suas concepções prévias e atuais (…)

            De nosso ponto de vista esse processo poderá ser benéfico à psique do imerso ou trazer-lhe malefícios na exata proporção do seu índice de auto emissão de luz. Quanto mais da própria essência luminosa o encarnado for capaz de se auto canalizar, melhor serão compreendidas as camadas de revelações e verdades universais que permeiam muitas das agremiações religiosas da Terra. (…)

            De certa forma podemos dizer que essa passagem durante a experiência terrena é indiferente – ou pelo menos assim deveria ser – aos peregrinos. Alguns podem obter aí uma preciosa oportunidade de trabalho e um ensaio de bom preparo, de treino energético e de influxos extremamente úteis à ampliação de consciência, influxos esses que muitas vezes podemos utilizar no próprio processo de reapropriação da consciência verdadeira do peregrino, quando seu tempo é chegado.

            Temos imersos que assumiram funções sacerdotais e procuram honrá-las frente às mais arcaicas tradições espirituais da Superfície da Terra, assim como os que se corromperam nas mais recentes deturpações do que seria um ambiente templar, em que as práticas espirituais confundem-se com as necessidades materiais e os empreendimentos financeiros almejados por seus líderes nas religiões-empresa, entretanto para nós, toda a gama dessas experiências é irrelevante perante um Despertamento bem sucedido.

            Quando ocorre a terceira fase, que é justamente a do Despertamento, seja qual for o histórico da semente estelar neste campo, ou mesmo se fora nula, o próprio processo de Ampliação da Consciência, quando devidamente ancorado, promoverá toda uma REVISÃO das noções de realidade do imerso, o que abrangerá todas as áreas de sua vida, a maioria capaz de muito mais impacto do que suas visões religiosas prévias. Se o imerso era ateu ou buscava nas ciências naturais sua conexão com a Força Criativa que vocês chamam Deus, também pouco se alterará o resultado final. Por vezes esses últimos até levam vantagem sobre aqueles que passaram muitas décadas aceitando dogmas de medo e resignação.

            Para nós não existem conflitos de crenças, portanto não temos religiões à semelhança do que ocorre na Superfície do Globo. Temos ‘práticas’ que harmonizam o que vocês denominam de corpo ou vida espiritual com o corpo ou vida material, mas nossos conceitos a respeito de espiritualidade derivam diretamente – e em linha reta – do avanço de nossa ciência – que é HOLÍSTICA. Para nós tudo é integrado, portanto não existem dias especiais nem a necessidade de rituais e cerimônias tal como compreendem para a conexão. Conexão é uma necessidade e uma CONDIÇÃO para que possam Viver, Conviver, Trabalhar, Pesquisar e Prosperar como Sociedade. A coesão define nosso estilo de existência, e a transparência de emoção e pensamento é uma consequência natural dessa realidade que não mais admite as ilusões da separatividade.

            Em vista disso, quando tem início a 3ª Fase da busca dos nossos peregrinos, as sementes estelares passam por um processo de decantação, reinterpretação e descarte, de ‘deixar ir’ práticas anteriores. Uma ressignificação de toda sua jornada imperativamente tomará lugar e se fará presente de forma constante dali para frente. Não é de fato uma “fase”, mas uma chegada a um porto onde a consciência passa a ter residência onde os pontos de vista, as perspectivas, mudam completamente.

            (…)

            No campo das harmonizações energéticas e das agremiações de afins, equiparam-se às nossas frequências de forma mais harmoniosa os encontros em meio a Natureza e que promovem o reencontro e o casamento com as forças naturais, os 4 elementos, os seres que dividem o mesmo plano conosco, os seres senscientes, os animais, as forças ancestrais aqui da Terra assim como das Linhagens Espirituais que estão reunidas em Força Tarefa para a ativação do seu DNA Espiritual e reintegrá-los à sua Família Estelar.

            A esse tipo de prática comumente denominada por vocês como Xamânicas, seja oriental ou ocidental, tradicional ou neo-urbana para utilizar um termo que também se popularizou entre vocês, aliamos nossos esforços a fim de auxiliar na cura coletiva e no realinhamento das grades planetárias.

            Não impomos religiões ou afiliações aos nossos nem a ninguém, portanto enfatizamos que nem mesmo o Xamanismo ou as mais recentes técnicas de conexão com as Linhagens Estelares e alinhamento com as energias da Grande Transição são “indispensáveis” ou “obrigatórias” para o Despertamento.

            Indispensável é somente a “Presença”, o “Estar 100% Presente” consigo e em si. Aquele que simplesmente medita ou é apto a fazer do seu VIVER uma oração constante é tão ou mais capaz de Despertar do que aquele que apenas do corpo se faz presente nas reuniões em que poderosas e transmutadoras forças são ancoradas.

            O concluir desse processo é paulatino e progressivo, portanto não tenham pressa, aprendam a Ser e a Estar, hoje, agora, neste momento, pois esta é a experiência mais xamânica, mais espiritualizante e a mais fundamental para o vosso Despertar.

Povos da Intraterra Unidos para a Grande Transição

Equipe Tríplice Aliança

Sirius – Órion – Plêiades

SE VOCÊ TEM INTERESSE EM APRENDER MAIS SOBRE AS TÉCNICAS DE CURA DA INTRATERRA E DOS POVOS ESTELARES, ADQUIRA O LIVRO “O XAMANISMO DO AMOR”

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Ancestrais Estelares

Alô, venham todos

Venham todos comemorar

É a aurora do círculo

De um novo dia que vai chegar

É um tempo fora do tempo

Um lugar fora do lugar

É uma festa de reencontro

De quem já foi e de quem será

Somos filhos das Deidades

Que brilharam nesta terra

Ressuscitam-nos agora

Para incantar nova era

Eu incanto, tu incantas

Incantamos todos nós

Somos teus antepassados

Teus parentes, teus avós

Venha agora herdeiro meu

Receber o teu direito

Por nascença és leve e pleno

Para honrar teu próprio selo

Vinde e vede agora a aurora

De um intenso e longo tempo

Das verdades renascidas

Pelo teu inconsciente

Somos vivos, sê profeta

De tua imaginação

É brincando que se aprende

A desvendar a confusão

No escuro revelamos

O que ainda está por vir

Somos teus antepassados

Aliados do porvir

31/10/2002

Este poema é parte integrante do Livro ” O Xamanismo do Amor” que você encontra em nossa loja com valor promocional.

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A Tale of the Yabas – Um Conto de Yabás

[tradução em português lá embaixo]

Yabás are the feminine Orishas very present in AfroBrazilian Culture, Religion, Myths & Lore

A man walked alone, tired and joyless in his life.

He remembered his father, who once had his mother, and thought: ” How good it would be if I, like my ancestors, could have a companion.”

So the man bent over his knees and prayed to the Great Spirit asking that he could find de right partner on his way.

Soon during his journey he found a woman brushing her clothes in the middle of a clearing; a sword lay at her feet and with one hand she covered one of her ears with a kerchief. The man paused and observed her, but before he could say anything she looked at him and started to scream and bitterly cry, while turning back to her battles, claiming to the four directions that she would never be properly loved, despite loving so much…

The man pitied, because he found her pretty and brave, and he would like to have listened to her story, and maybe, join her.

[Oba, a warrior orisha]

Ahead he discovered a river where a beautiful lady still in her girlish youth bathed. Her skin shone like gold and he desired her. The young lady smiled and in her eyes he saw she could make him immensely happy. As happy as any man could ever be, because she smelled like honey and everything about her was sweet and perfect, from her voice to her hands, from her charming ways to her senses. Along with her, he could possess the world, since he would be willing to offer everything she deserved, because she knew she was worthy and her love wouldn’t be gratuitous. He would need to give himself away to her. Less than that she would not accept.

[Oxum, orisha of rivers, waterfalls, romantic love and fertility]

Unsure if he could attend her needs, he went away until he reached a swamp region  where he saw a more mature woman whose mysterious beauty left him intrigued. Before he had time to gaze a little better she detected his presence and came towards him.

“I know what kind of things run deep in your soul. I know how to heal all of your pains. Come with me, I will transform you.”

But the man didn’t know himself as much as necessary to accept her proposal, and afraid of saying goodbye to what he wasn’t sure to be and to become what he did not know he was, he walked far away from her, until he could not see the lilac mantles which covered her body.

[Nana, orisha of mud, swamp, a grandmother of other orishas, related to the archetype of the old wise women]

Following his journey he finally got to the sea and there he saw a woman of noble features, who wasn’t so young neither too mature, but who was a mother for sure, since everything about her scented of coziness and comfort. When he approached her, she looked at him and tears started falling from her eyes for all the pain he already had, and for all he was to experience yet. The woman was able to love in such ways that he felt undeserving of coming any near her, even if he knew that she would give him everything without asking for nothing in return. And if one day he went away, she would suffer, but she would always open her arms to receive him back and give all of her. because that was her nature, the deepest donation.

[Yemanja, orisha of motherhood, the sea, related to the archetype of the Great Mother Goddess]

Then the man continued on his path until it started raining and on the top of a mountain he stared at a woman who danced among lightning bolts. He came closer and noticed that she saw him, but she didn’t care, and kept dancing along with the winds. Not being able to restrain himself any longer the man asked:

– What do you want from me?

And she answered:

– I don’t want anything from you.

– What does it take for you to follow along with me?

– I am fine where I am and the way I am. If you want me to go with you, captivate me, because I only walk beside those who have something to teach me. I do not ask, nor give. I just know how to trade. 

[Yansa or Oya, orisha of the winds, buffalos and lightingbolts]

Undecided the man continued on his way until he found his greatfather, who was so old and wise that he had already turned into a tree. In the shadow of the ancient wiseman, the young man questioned him:

– Father, which woman should I marry? I’m confused, I don’t know which one of them I must tie my life to.

The Old Father blew his beard onto the ears of his greatson, so that he could listen better:

“- Son, every woman is a blessing for each heart, but in order to know how to choose yours, you need some consideration. A man who doesn’t know himself, doesn’t know what he is looking for, doesn’t aknowledge what he finds and can’t deal with what he gets the right form. Because they don’t know themselves, several men transform their blessings into curses. A poorly beloved woman becomes bitter and full of vengeance; the one who has everything may become a tyrant; that who doesn’t listen can’t learn nothing new; the one who only gives, keeps nothing; and that who is not engaged you can never count on. 

Likewise the one who knows how to heal a broken heart will be awarded with unending loyalty; those who dare surrending themselves to their women without reservation will live jubilously. A power beyond compare will be unveiled for those who allow the power of the woman to transmute them. The man who becomes the guardian of the one who gives all of her best to others will be the most valorous king. And eventually the man who is able to see in his mate the extension of both himself and his apprenticeship in this land will never know boredom and won’t live deprived of passion nor enthusiasm for all that’s new. 

So, my son, before you make your choice, seek first into your soul. Verify what is your real need for a partner and only then, go back there, to meet the blessing that fits you in this moment of your journey.”

 

Um homem caminhava solitário, cansado e sem alegria em seu viver.

Ele lembrou-se do seu pai, que tivera a sua mãe, e pensou: “Que bom seria que eu, assim como meus ancestrais, também tivesse uma companheira.”

Então o homem ajoelhou-se e orou para que o Espírito daquilo que É colocasse em seu caminho uma companhia adequada.

Pouco depois em sua caminhada ele encontrou uma mulher que sacudia suas roupas em meio a uma clareira; a seus pés jazia uma espada, e com uma mão ela cobria sua orelha com um lenço. O homem parou e apenas a observou, mas antes que tivesse tempo de dizer qualquer coisa ela olhou para ele e começou a gritar e chorar amargamente, enquanto voltava para as suas batalhas, bradando às quatro direções que jamais seria o suficientemente amada, apesar de amar demais…

O homem lamentou, pois achou-a bela e corajosa, e ele queria ter ouvido a sua história, e quem sabe, aliar-se a ela.

Mais à frente no caminho ele encontrou um rio onde uma linda moça com ares de menina se banhava. Sua pele brilhava como ouro ao sol e ele a desejou. A menina sorriu e em seus olhos ele viu que ela o faria imensamente feliz, tão feliz como homem algum jamais sonhara, pois ela tinha cheiro de mel, e tudo nela era doce e perfeito, da voz às mãos, do charme à razão. Com ela ele teria o mundo, desde que estivesse disposto a oferecer tudo aquilo que ela merecia, pois ela sabia de seu valor, e seu amor não seria gratuito. Ele precisaria dar a si mesmo, pois preço menor ela não aceitaria.

Incerto se poderia atendê-la, ele seguiu adiante, chegou a uma região pantanosa onde se deparou com uma mulher mais madura, cuja beleza misteriosa o deixou intrigado. Antes que ele tivesse tempo de observá-la melhor ela detectou sua presença e veio em sua direção.

“Eu sei o que lhe vai no fundo da alma. Eu sei o caminho para curar as suas dores. Venha comigo, e eu te transformarei.”

Mas o homem não se conhecia o suficiente para aceitar a proposta, e com medo de se despedir daquilo que não tinha certeza de ser e se tornar aquilo não sabia que era, ele afastou-se para longe, até não mais avistar os mantos lilases que a cobriam.

Seguindo seu caminho ele chegou ao mar e ali avistou uma mulher de aspecto nobre, que não era nem tão jovem nem tão madura, mas com certeza era uma mãe, pois tudo nela rescendia a aconchego e acalanto. Quando ele se aproximou ela o viu e lágrimas verteram de seu olhar por todas as dores que ele já tivera, por todas as que ainda teria. A capacidade de amar da mulher era tal que ele se sentiu indigno de aproximar-se, ainda que ele soubesse que tudo ela lhe daria, sem nada pedir em troca. Se um dia ele se afastasse, ela sofreria, mas estaria sempre de braços abertos para recebê-lo e dar tudo de si, pois esta era a sua natureza, a doação profunda.

O homem então continuou seu caminho até que começou a chover e no alto de uma montanha ele avistou uma mulher que dançava entre os raios. Ele aproximou-se e notou que ela o viu, mas não lhe deu importância, e continuou a bailar com os ventos. Sem se conter o homem perguntou:

– O que queres de mim?

E ela respondeu:

– De ti nada quero.

– O que queres para me acompanhar?

– E estou bem onde estou e como estou e se queres que te acompanhe, cativa-me tu, pois só ando ao lado daquele que tiver algo para me ensinar. Não dou, nem peço. Eu só sei trocar.

Indeciso o homem continuou seu caminho até encontrar com seu avô, que de tão velho e sábio já havia se tornado em árvore. À sombra da sabedoria do velho, o homem jovem perguntou:

– Pai, qual mulher devo desposar? Estou confuso, não sei a qual delas devo minha vida juntar.

O Pai Velho soprou suas barbas para dentro dos ouvidos do neto, para que ele lhe ouvisse melhor:

“- Filho, toda mulher é uma bênção para cada coração, mas para saber escolher a sua, é preciso ponderação. O homem que não se conhece, não sabe o que procura, não reconhece o que encontra e não lida com o que recebe da forma correta. Por não conhecer a si mesmo, muitos homens transformaram suas bênçãos em maldições. A mulher pouco amada torna-se amarga e vingativa; aquela que tudo tem pode tornar-se uma tirana; a que não ouve nada de novo aprende; a que só doa nada retém; e com a que não é compromissada não se pode contar também. 

Da mesma forma será recompensado com fidelidade impar aquele que souber curar um coração partido; viverá um júbilo sem fim aquele que à sua mulher souber se entregar sem reservas; um poder inigualável descortinará aquele que ousar permitir ao poder da mulher que o transmute; ser o guardião daquela que de si a todos oferece o  seu melhor faz do homem o mais valoroso dos reis; e por fim, aquele que souber ver em sua companheira a extensão de si mesmo e do seu aprendizado nessa terra jamais conhecerá o tédio e na terra dos homens não viverá privado nem da paixão nem do entusiasmo por tudo aquilo que é o novo.

 

Então, filho, antes de fazer a tua escolha, analisa primeiro a tua alma, verifica qual é a tua real necessidade duma companheira e só daí então, voltes lá, ao encontro da bênção que te cabe neste momento de tua jornada.”

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Conselho da Cigana – A Gipsy Piece of Advice

(English Translation Below)

Para que a sua vida possa vibrar em Harmonia com os demais em 2015, segue um conselho da cigana Sarah, a mim passado em 21/09/2011:

Você não é juíza da vida de ninguém.
Se Devel não cobra perfeição dos outros ou de ti mesma, por quê cobras tu?
A falta de perdão conduz a vítima desse sentimento a um beco sem saída de infelicidade.

 ” – Você não podia ter feito isso!”
Pensam os homens, juízes, vítimas de si mesmos
Supondo-se superiores,
Mas a pessoa que acusam ou consideram fraca
indigna da sua atenção, amor, perdão…’inferiores’, podia
E Pode e sempre poderá errar quantas vezes for preciso sem seu próprio caminho evolutivo

Primavera para o teu coração
é estrada de redenção
Deixa as cascas para trás no moinho
onde puseste tanta dedicação
Colhe agora a ‘farinha’
O ouro
Tesouro da tua libertação

Deixa pra trás o passado
As cobranças
As lágrimas
Decepção

Olha à frente os caminhos
de lírios, tulipas e palmas
que aguardam tuas pisadas no chão.

Para aqueles que necessitam aprender a perdoar e a julgar menos os outros, a cigana Sarah recomenda o uso de uma pedra verde chamada crisoprasio, ou crisópraso, como pingente e a seguinte oração escrita e enrolada nesta pedra, ou carregada em lugar onde você sempre possa se lembrar das palavras que nela estão escritas: 

“PASSADO PARA TRÁS
FUTURO PARA FRENTE
ACREDITE NO PRESENTE”

English Version


So that your life may tune in Harmony in 2015, here it goes a little piece of advice I got from a gipsy lady called Sarah in the dawn of Spring in 2011:

You are not anyone’s Life Judge
If Devel (God in some gipsy dialects) doesn’t demand perfection from His creatures or even from yourself, why do you do so?
The lack of Forgiveness leads the victim of this feeling to a deadend of Unhappiness

 ” – You could not have done that!”
Think the men, self-proclaimed judges, victims of themselves
Looking down on the person they are accusing or considering weak
Unworthy of their attention, care, forgiveness…. just ‘inferior ones’
But they could
And Can
And will always be able to make mistakes
Whenever and as many times as will be necessary in their evolutional path

Spring in your heart
is road for redemption
Leaving the shells in the windmills behind
where you put such strenght and dedication
Now you’re gonna harvest the ‘flour’
the Gold
Treasure of your Freedom

Leave the Past behind
All demands
The tears
Disappointment

Look ahead at the ways of
Lillies, tulips and daffodils
Just waiting for you to step on the ground.

For those who need to learn how to forgive and not to judge others (or at least learn how to judge less), Sarah, the Gipsy Lady recommended a charm with a gemstone known as chrysoprase and a small prayer that can be written and rolled altogether with the gem as a pendant or just kept in your wallet or pocket so that you remember the words that you wrote there: 

“PAST IS GONE
FUTURE YET TO COME
BELIEVE IN THE PRESENT”
Seems to be simple, but… is it really?
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Muito Prazer, Eu sou o Amor! Nice to Meet you, I am Love!

[English version down below]
A vida de um médium psicógrafo tem por certo algumas surpresas.
O coelho da Páscoa me trouxe uma bem interessante este ano: no horário marcado para dar prosseguimento a psicografia dos livros em cursos, ouço um homem se apresentar. Não como um espírito, uma entidade, mas como se fosse a própria energia do Amor personificada. Inclusive sua forma masculina em ressonância com o conceito YANG da energia que transforma, tão necessária especialmente em tempos de transição, e não como comumente o imaginamos, uma energia YIN, compassiva.
Segue abaixo sua mensagem:

EU SOU O AMOR. EU SOU O AMOR. EU SOU O AMOR.

Muito prazer, Eu Sou o Amor.
Eu sou o Amor!
Eu Liberto e Vôo mais Alto porque, sim, Eu estou conectado com o Cristo Jesus.
Eu promovo a Vida, venço a morte;
Desafio as dimensões do Tempo. E venço.
Sempre; afinal eu sempre venço.
Eu sou a régua que delimita os espaços,
O farol que esclarece e mingua a escuridão do medo.
Eu sou o remédio que ninguém pediu e  bálsamo de que todos se servirão.
Eu sou a Lupa que Engrandece a Imensidão Infinita,
a Miragem que no fim do túnel se revela a Verdade.
Eu sou a presença constante que ninguém vê,
o carinho amigo que passa despercebido,
a atenção materna que se traduz em mil mimos,
o cuidado paterno a desviar o perigo.
A fronha dobrada, morna e perfumada que guarda o sono dos guerreiros
confusos em mil batalhas sem nome nem reis.
Eu sou a linha que auxilia o infante na indecisa tarefa de desenhar seu próprio nome.
Eu sou o sorriso em meio a treva
e o silêncio que esvazia o Espaço para que a Paz possa existir em meio ao tumulto.
Eu sou o frescor que alivia a febre e o calor que elimina o frio.
Eu crio o novo onde só existia a decadência
e encerro com chave de ouro a eras que não voltam mais.
Eu sou o Princípio, Meio e Fim de Tudo o que você é, foi ou será.
Eu Sou seu Destino;não adianta fugir de mim.
Venha, sejamos logo, o quanto antes, melhores amigos!
Sou teu vizinho, teu pai, teu filho
E eu te sorrio.
Venha!
Me dê tua mão; Eu te conduzo!
Se entregue a mim e a dúvida não mais te perseguirá.
Sejamos um e a minha Luz também será em ti.
Não te desassossegues,
Eu Honrarei a Tua Confiança.
Não te assombres por cair
Eu que elimino a queda do mais profundo abismo
Não há fundo que eu não eleve
Nem altura que sem mim não vá cair
Pois que até o Nada existe para me servir
No vazio em que tentam impor a minha ausência
Me faço ainda mais Forte
E me torno o pano de fundo para que qualquer padrão possa ter algum sentido
Eu sou o espaço que permeia toda trama
O invisível ‘nada’ é meu mais fiel escudeiro
a me fazer presente onde me julgam inexistente.
Mas eu prefiro tua amizade quando te fazes de mim consciente
Quando me serves de boa vontade e me convidas incessantemente a estar à mesa contigo,
Onde a vida te serve a todo momento tanto iguarias quanto agruras.
Ah, sim, eu sou um amigo prestimoso e quero estar presente em todas as horas.
Sou assim para ‘todo momento’, um ‘amigo de casa’; nem gosto de cerimônia.
Se és meu amigo, hás de saber que não sinto ciúmes
nem exijo tampouco nenhum tipo de exclusividade.
Mas me ressinto se de qualquer de teus problemas tentares me banir.
Eu sou a incógnita que resolve toda equação
O não-número sempre bem vindo
Eu sou a soma que multiplica a divisão dos que têm menos
Pois só eu posso te dar Tua Herança
Sendo assim, Eu te olho.
Eu Sempre Te Olho.
Te Sorrio. Te Convido.
Permita-me Te Convencer.
Venha. Sejamos logo amigos.
Estou aqui.
Sou teu Amigo.
Sou teu.
Amor.

psicografia por Jennifer Dhursaille 05/04/2015 – Páscoa

Nice to meet you, I am Love.
I Am Love!
I can free and I fly higher because, yes, I am connected with Jesus, the Christ.
I promote Life, I defeat Death;
I challenge the dimensions of Time. And win.
Always; Eventually I always win.
I am the ruler marking limits,
The beacon enlightening while wanning the darkness of fear.
I am the medicine no one has asked for and the balm everyone will serve from.
I am the magnifying glass enlarging the Endless Infinity
The mirage at the end of the tunnel which reveals itself to be the truth
I am the constant presence no one sees,
the friendlike care passing unnoticed,
the motherly attention translating into a thousand delicacies
the paternal look dodgering danger.
The folded sheet, warm and perfumed, keeping safe the sleep of warriors,
confused in a thousand battles unnamed and kingless.
I am the line helping the infant in the doutbful task of drawing his own name.
I am the smile in the middle of the darkness
the silence emptying Space so that Peace can Be amongst turmoil.
I am the freshness soothing the fever and the warm that eliminates the cold.
I create the new where before there was only decadence
and quit eras that will no longer return with a golden key
I am the Beginning, the Middle and the End of everything you are, were or will be.
I am your destiny, it is useless running away from me.
Come, let’s be, the sooner the better, best friends!
I am your neighbor, your father, your son
And I smile to you
Come!
Give me your hand! I will guide you!
Surrender yourself to me and the doubt will not chase you anymore.
Let’s be One and my light will also be on you.
Do not be restless,
I will honour your trust.
Do not be scared for the fall
I stop the descent from the deepest abyss
There is no bottom I cannot rise
Nor height which won’t go down without me
Know that even the Nothing exists to serve me
In the empty places people try to impose my absence
I make myself even stronger
and become the background that allows any pattern to make sense
I am the blank fullfilling every frame
The invisible ‘nothing’ is my loyalest servant
making me present wherever people judge me nonexistent.
But I prefer your friendship when you make yourself conscious of me
When you serve me in good will  and invites me
unceasingly to be at the table along with you,
where Life offers you at any moment as much delicacies as hardhips.
Oh, yes, I am a handy friend and I want to be with you all the time.
I am a friend for ‘every moment’, a ‘close friend’, and I don’t like cerimony.
If you are my friend, you should know I am not jealous
neither I demand any kind of exclusiviness.
But I resent if you ever try to banish me of any of your problems.
I am the incognitum that solves all equations
The non-number always welcome
I am the sum that multiplies all division of those who have less
Since only I can give you your inheritance.
Being so, I look at you.
I always look at you.
I smile and I invite you.
Allow me to convince you.
Come. Let’s be friends.
I am here.
I am your friend.
I am yours.
Love.

channeled by JStella 05/April/2015 – Easter
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O Oriente na Umbanda – Eastern Influences in Umbanda

(English translation below)

A Umbanda não é um religião de origem africana, mas sim uma miscelânea de influências de todos os povos que aqui aportaram e trouxeram consigo sua fé e formas de praticar magia. Justamente essa característica faz dela, como outra de tantas práticas espirituais xamânicas,  um método de conexão espiritual flexível para qualquer parte do globo, não apenas um fenômeno brasileiro.
Alguns buscam no candomblé as bases para firmar seu templo, sua casa umbandista, valorizando inclusive o vocabulário e cantos oriundos das línguas africanas; outros sentem-se mais confortáveis em casas onde a influência cristã católica se faz presente nas imagens de santos e das orações tradicionais do cristianismo; ainda outros sentir-se-ão mais à vontade em casas que aos seus irmãos de culto poderão parecer ‘assépticas’, sem imagens ou uso de atabaques ou cantos, num ambiente o mais ‘clean’ possível, onde o poder mental sobrepõe-se ao estímulo sensório de ervas, sons e símbolos.
Uma Umbanda não é mais ‘fraca’ do que a outra, mais ‘firme’, ou mais ‘tradicional’. Simplesmente porque cada casa não terá sido aberta – ou pelo menos não deveria ter sido – sem aprovação dos mentores espirituais que regem os trabalhos de LibertaçãoConscientização Cura que ali serão realizados. Naturalmente que se os espíritos de luz que acompanham um determinado médium tiveram experiências em vidas prévias dentro de uma determinada cultura, isso irá se manifestar na forma de culto impressa via astral para a matéria daquele templo de socorro espiritual. Assim como as características presentes no DNA dos pais manifestam-se no filho, da mesma forma as forças espirituais que são os pais/mentores que comandam um templo nele deixarão impressas as suas características.
Equívocos sérios e que causam conflitos energéticos graves dentro do terreiro ocorrem quando o caminho inverso ocorre, e o sacerdote resolve, por questão de gosto particular, decide, porque acredita estar assim ‘fortalecendo’ sua casa espiritual, implantar tradições e costumes que não se afinizam com a egrégora REAL que rege os trabalhos espirituais que ali ocorrem. Quando o pai ou mãe de santo quer ter mais magia do que seus guias, aí sim começam os problemas e há quebra de corrente mediúnica trazendo sérios prejuízos para os trabalhadores e voluntários do local!
Sim, a Umbanda pode ter guias e fundamentos oriundos do Budismo, do Islamismo, do Paganismo, da Feitiçaria Européia e do Xamanismo Universal. Ela não está ‘corrompida’ ou ‘suja’ apenas porque você não está ‘acostumado’ com o que viu na última gira, ou porque ‘as suas entidades’ nem as do seu pai/mãe de santo, nunca fizeram assim. A melhor definição de Umbanda que ouvi até hoje diz que “A Umbanda é um corredor que dá para muitas portas”, o que está de acordo com minha visão de um modus operandi para diversas forças que operam na e para a Luz. Ainda que não defendamos as misturas de cultos e rituais, há que se lembrar que do outro lado do véu não há as separações típicas da dualidade humana. Um ritual wiccano não é um ritual de Umbanda, porém um mesmo espírito que tenha atuado naquela egregora pode se manifestar num terreiro se houver ali um médium capaz de servir como veículo para a contribuição que ele possa trazer e isso não significa violar a tradição. Convém lembrar que a Umbanda nasce mestiça em pleno século 20 justamente para acompanhar as mudanças que o homem passou neste século de transformações tão radicais e estar ao seu lado durante esse processo mantendo sempre em mente aquilo que realmente importa: a prática da caridade, gratuita, a todos, independente das ideologias de quem procura sua assistência, sem exigir conversão e muito menos sacrifícios.
A Umbanda não veio para manter o velho e sim para sobreviver ao novo, propiciando que a essência – e não a forma – esteja disponível à humanidade do século 21. Esquecer-se disso é preterir o espírito e privilegiar a aparência.
Quando iniciei meu desenvolvimento, os primeiros contatos que tive através da mediunidade foram com o chamado Povo do Oriente, Linha do Oriente ou ainda Corrente do Oriente, povo que evoluiu e desenvolveu sua sabedoria em outras disciplinas espirituais, muitas totalmente desconhecidas para o público ocidental de classe média ou baixa que frequenta os terreiros de Umbanda e que hoje somam-se às falanges que labutam na Umbanda contribuindo com seu conhecimento e ‘expertise’ magística.
Segue abaixo uma das primeiras psicografias que recebi, quando ainda em treinamento num famoso centro da capital paulista, que embora não traga escrita a palavra ‘oriente’ deixa claramente explícita a origem de seus comunicantes:

Perseveramos através dos séculos
Vivos nos seus corações
Sabedoria de outrora trazemos
Nós, filhos de eras passadas
Em que o Salvador era uma promessa
Bem-vindos, estamos felizes
Por participar da obra da redenção
Viemos de outrora
Alegres no Coração
Somos pagãos e profetas
Espíritos que ao Senhor louvarão
Nesse caminho bendito
Que muitos de nós trilharão
Em novos caminhos da reencarnação
Temos muito a ensinar
Se permitirem-nos ajudar
O pouco que trazemos
Em muito vai se multiplicar
Há muito para falar
Com um beijo e uma estrela nos despedimos
Nós, com amor,
Os Novos Pagãos do Senhor
(13/04/2000)

Translation:

Umbanda is not an Afro-Brazilian religian, but a mix of influences of all people who came here and brought with them their faith and forms of practicing magick. This characteristic indeed is what makes it, as many other shamanic spiritual practices, a flexible method for spiritual conection for any part of the globe, not only a Brazilian phenomenon.
Some seek in Candomblé its basis to settle their temples, their Umbanda Houses, valueing most of all the vocabulary and chants from African languages; others feel more comfortable in temples where Catholic influence make itself present in the statues of saints, angels and in traditional Christian prayers. Yet even others will feel at home in houses which would appear to be ‘aseptic’, without images, drums or chants, in a as clean as possivel environment, where mental power overcomes sensory stimuli of herbs, sounds and symbols.
There is no such thing as a weaker, a stronger, or a more traditional  Umbanda. Simply because each temple would not have been opened – or at least should not have been – without being approved by the spiritual mentors who are in charge of the works of FreedomAwareness and Healing which are being held there. Naturally when the spirits of light who accompany an specific medium had their previous lives experiencing within a determined culture, this might manifest in the form of cult printed via astral to matter in a temple for spiritual assistance, the same way the DNA characteristics from the parents present themselves in the child.
Serious mistakes  cause terrible energetic conflicts within an Umbanda temple when the opposite route occurs, and the priest decides, for the sake of a particular personal taste, and because he or she believes to be turning his or her House ‘more powerful or protected’, to implant traditions which are not in unison with the REAL egregore leading the spiritual work that takes place in there. When the priest of priestess wants to have more magick than their spiritual guides, then problems begin to occur and there is the rupture of the magickal current, bringing serious harm to all workers and volunteers in the local!
Yes,  Umbanda can have spiritual guides and basis originated from Budism, Islan,  Paganism, European Witchcraft and Universal Shamanism. It is not corrupted or dirty only because you are ‘not used’ to what you saw in the last session or because the entities you work with or your father/mather in the religion have never done things that way. The best definition I have heard for Umbanda states it as ‘a corridor to many doors’, what is in accord with my views of a modus operandi to several forces which operate in and for the Light. Although we do not defend mixture of cults and rituals, we should always remind ourselves that on the other side of the veil there is no the typical separation we deal with in human dual world. A wiccan ritual is not an Umbanda ritual, even though a spirit who have dealt in one tradition might appear and deal in other since there is a medium capable of being a vehicle for its contribution, and that is not a violation to any of the traditions.
Let’s keep in mind that Umbanda is born halfbred in the 20th century to follow the radical changes mankind goes through and still be around during this process maintaining only what really matters: practicing charity, for free, no payment involved when you propose yourself to do good to all, independently of the ideologies of those seeking for spiritual guidance, without demanding convertion or sacrifices.
Umbanda is not to keep the old, but to survive the new, making sure that the essence – not its form – will be available to the mankind of the 21st century. To forget that is to overlook the spirit and privilege the looks.
When I iniciated my psychic writing development the first contacts I had were with the Eastern People, who evolved and had their wisdom aquired in different spiritual disciplines, many totally unknown to the Western Low and Middle Class public who attend the Umbanda Temples. They add their share of knowledge to all other groups of spirits who contribute with their views on Spiritual Laws and magickal expertise.
Below is one of my initial psychographies (channeling) while still in training in one famous spiritual centre in the capital of Sao Paulo. Whilst the word ‘Eastern’ can’t be visualized, it is very clear that the communicating spirits want to make their origin explicit:

We persevere through centuries
Alive in your hearts
Wisdom from old days we,
The children of yesterday, bring,
When the Savior was just a promisse.
Being welcome, we are happy
To take part in the opus of Redemption
We came from yore
Joyful hearts
We are pagans and prophets
Spirits who will praise the Lord
In this blessed way
Many of us will track
In new routes of reincarnation.
We have a lot to teach
If you allow us to help
The little we know
Will multiply into much
There’s a lot to speak
With a kiss and a star we say farewell
With Love
from us,
The New Pagans of the Lord
(13/04/2000)
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Os Segredos Ciganos e as Sementes Estelares

Na afinidade encontramos a rota do coração, no ritmo vivo das emoções sentimos nossa verdadeira essência se manifestar.
Muitos templos e médiuns de Umbanda não trabalham com a Corrente Cigana do Astral, e alegam para isso não ter afinidade.
É um fato, pois a energia cigana, ligada à Linha do Oriente diretamente, conecta aqueles que a ela se vinculam à sua verdadeira origem ancestral estelar.
Todas as Sementes Estelares que têm missão na Umbanda – e também em outras searas de trabalho espiritualista – sentem forte conexão com a Linhagem Cigana, mesmo sem saber o trabalho silencioso que ocorre nos bastidores quando do acoplamento energético dessa egrégora alinhando o trabalhador da Luz às vibrações do seu Eu Superior, fortalecendo seus propósitos e sua missão na Terra.
É comum que as Sementes Estelares iniciem sua jornada dentro da espiritualidade guiados por mestres do Oriente, dentro dos quais podem se manifestar Ciganas, Hindus, Mestres de Cura, Pretos Velhos e Caboclos que se identifiquem como sendo pertencentes às Falanges do Oriente.
Um bom termômetro de nossa sintonia com os guias, sejam eles de qualquer linhagem, é averiguar as informações que nos chegam por intuição e sobre as quais normalmente não se tem muito conhecimento disponível. Quando não temos informações em nível consciente sobre algo e depois de captar intuitivamente um novo conhecimento constatamos que ele de fato existe, que outros médiuns e canais já o receberam, demonstra que estamos conectados com uma Fonte Real, externa a nós, que dispõe de uma Sabedoria a ser compartilhada.
Porém, o que encontramos no exterior serão somente os primeiros indícios, algo para satisfazer as inseguranças dos iniciantes em territórios desconhecidos; as verdades mais profundas não podem ser abertas a olhos e ouvidos leigos, pois pertence ao domínio daqueles que têm “Liberdade de Outorga” para Atuar e Agir multidimensionalmente dentro daquele saber.
Tentarei ilustrar isso com um caso particular:
Em meu primeiro contato com uma determinada entidade que se manifesta dentro da egrégora cigana, eu vi e ouvi um pandeiro, e fui instruída a adquirir um, decorá-lo de determinada forma e consagrá-lo astralmente àquela egrégora. Assim fiz, mas decepcionei-me de certa forma pois anos se passaram sem que o objeto fosse mais que um item decorativo, permanecendo guardado sem uso. A própria entidade que o pediu, não o utilizava, como faz com a maioria dos itens que pediu para trabalhar. Em certo trabalho porém, cerca de 7 anos depois, finalmente o pandeiro fui utilizado, para meu espanto criando um vácuo energético que sugou uma entidade perturbadora como se fosse um buraco negro, ou melhor dizendo, um buraco multicolorido. Em outras oportunidades pude vê-la utilizando os objetos que solicitara há muito tempo – castanholas, cartas de Tarot e outros – de formas que jamais imaginaria, que não se encontram explicadas em livro algum nem em qualquer website.
Porém, mais do que ‘segredos de trabalhos astrais’, os ciganos são Guardiões daquilo que é mais importante para qualquer trabalhador da Luz: “Quem Verdadeiramente Somos”.
Se você tem afinidade com essa Corrente do Astral, convido-o a fazer a pergunta fundamental a essas entidades na primeira oportunidade que tiver. Acredito que você poderá ter a chance de embarcar na maior viagem de sua vida…
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A Verdade como Trava Evolutiva

Quais mecanismos você usa para definir o que é a Verdade?
Tenho medo de gente que se baseia em livros, em religiões ou no que a tradição familiar ensina, pois isso me mostra que o indíviduo facilmente abre mão da lógica e do bom-senso para não contrariar a maioria dentro da qual deseja continuar estando inserido.
Não confio em pessoas que não fazem experimentações próprias, que não se arriscam, que não são curiosas, que sofrem do terrível preconceito contra aquilo que desconhecem.
Esse condicionamento mental que cega a raça humana é geral e crônico, mas no meio em que atuo, os espiritualistas, grassa sobretudo entre os que enchem a boca pra dizer que algo não pode ser verdade porque “vai contra o que Kardec dizia”.
Kardec era só um homem, seus livros já têm mais de 150 anos e já eram controversos na época em que foram escritos, hoje embora ainda tenham ensinamentos válidos, carecem de atualização urgente.
Há muitos “Espíritos da Verdade” tentando passar suas mensagens e abrir os olhos da humanidade no pouco tempo que resta, e seus dizeres têm sido ignorados porque muitos preferem se esconder na segurança fictícia de uma doutrina que querem crer definitiva e infalível.
Consciência maduras sabem que não há doutrina infalível, nem homem cuja mente seja capaz de tudo abarcar.
Os seres que habitam outras dimensões e que hoje tentam se comunicar com a raça humana têm evitado partidarismo religioso, focado em questões práticas, objetivas enfatizando a posição de homem como co-criador da realidade, procurando fazer com que encare suas questões emocionais que necessitam de uma visão mais terapêutica e menos ‘mística’ e ainda assim são rechaçados em nome de uma doutrina regional que sequer vingou em seu próprio país de origem e ainda por cima foi totalmente desfigurada de seus aspectos mais profundos para se encaixar na mentalidade altamente católica e messiânica de um Brasil órfão de ideologias e intelectualismos de massa.
O kardecismo foi minha primeira bússola de confiança, pela qual me guiava entre tanto joio que infelizmente existe no meio espiritualista, mas hoje, mais de três décadas após meu contato inicial com a doutrina, acho que me fez mais mal do que bem, me prendendo durante muitos anos a conceitos que eu deveria ter sido ainda mais ousada em questionar. Perdi muito tempo ignorando fatos porque simplesmente ‘não se encaixavam’ no belo e seguro esquema que tentaram me passar como garantido para seguir pelos caminhos da evolução sem me complicar.
É natural do ser humano buscar um guia ou roteiro seguro para se pautar pelas estradas incertas da vida. Mas nessa ânsia muita vezes deixamos o barco que nos levaria mais perto de nossos objetivos passar sem nele embarcar.
A Verdade não cabe em uma única religião, filosofia ou pensar.
Desejo que o medo não paralise a vontade humana de avançar, que a dúvida seja o que nos faça sempre buscar respostas melhores e mais consistentes na medida de nossa evolução e que o ranço não impere mais entre aqueles que desejam calar a voz dos irmãos que falam sobre aquilo que eles ainda não conseguem vislumbrar simplesmente porque estão presos a certezas das quais não se prontificaram a abrir mão.